sábado, 25 de julho de 2009

Fist In Nail leva sonoridade pesada para cidades da zona da mata mineira


A Banda de metal viçosense Fist In Nail faz tour pelo interior de minas durante os meses de julho e agosto. Após se apresentar em Leopoldina no último dia 12, a banda visita, no sábado, dia 26, a cidade de Cataguases. Para agosto estão agendas apresentações em virginha, Ipatinga e Belo Horizonte. O grupo formado em 2004, busca seu espaço no cenário musical apresentando um som pesado e direto.
A banda que em sua primeira formação venceu o 1º festival de Bandas Nico Lopes 2006, em 2007 lançou sua demo “Fist In Nail” contendo 3 músicas. Depois de um período de geladeira o grupo voltou à ativa em meados do ano passado concorrendo novamente ao Festival Nico Lopes quando terminou com a quarta colocação após uma “descontrolada” apresentação na etapa final. “Eu conheço o trabalho desses meninos e sei que o quanto eles se empenham pra fazer um som de qualidade, o que já lhes rendeu muitos amigos, fãs e admiradores” depõem Clívia Dias, amiga e fã dos componentes.
Com o público fiel, a banda conta com Anderson (bateria) Rafael Rubinger (guitarra), Alisson Sanchez (baixo), Wilhão (vocal). O grupo está em estúdio gravando as músicas para o novo CD, que deve vir à tona em breve. o interessados pode acessar uma prévia do trabalho pelo endereço virtual www.myspace.com/fistinnail .

Zezé de Camargo e Luciano criticam o Sertanejo Universitário


Em entrevista coletiva concedida na noite de quinta-feira (16), a dupla Zezé Di Camargo e Luciano divulgou o lançamento do DVD "Duas Horas de Sucesso", que chegaram às lojas, na última segunda-feira, dia 20. Durante o bate papo com os jornalistas, os cantores falaram sobre o trabalho, a nova onda de música sertaneja e outras fofocas publicas na imprensa de âmbito nacional.
O ponto destaque da entrevista foi o incomodo da dupla com a nova onda do sertanejo, o denominado movimento “Sertanejo Universitário”, uma proposta que vêm modificando o mercado fonográfico sertanejo, já que as duplas tradicionais como Chitãozinho e Chororó, o cantor Leonardo e os próprios Zezé de Camargo & Luciano estão perdendo espaço para os novos trabalhos. Em viçosa temos o exemplo o show recorde bilheteria foi o da dupla Hugo Pena e Gabriel.
"A impressão que passa é que esses meninos inventaram uma nova música. O que não é verdade. Eles cantam do mesmo jeito que a gente, as músicas têm a mesma linguagem, não tem nada intelectual para se denominar universitário. As duplas nem foram formadas nas universidades", disparou Zezé, ao site Yahoo.com.br .
"Eu sou contra essa mentira. Essa coisa falsa que vendem usando um rótulo para maquiar uma coisa que já era feita. Se você for ver o repertório deles, é tudo em cima do que a gente já canta. César Menotti e Fabiano, por exemplo, lançaram um disco com músicas que eles cantavam em botecos. Só minhas, devem ter umas quatro canções lá", continuou.
Zezé explicou que não é contra a renovação e o surgimento de novos artistas do gênero, mas ele acredita que a moda do "Sertanejo Universitário" vai acabar logo: "Isso não vai durar mais que dois anos. Se você for atrás de modismos você não cria raízes. Eu acho que artistas têm que criar raiz, têm que criar vinculo com o seu público".
A dupla parece se sentir ameaçada pelo sucesso das novas duplas. Luciano fez questão de dizer que o público que consome seu trabalho está em constante renovação e um simples "modismo" não fará com que aumente ou diminua seu número de fãs. "O nosso publico vai de A a Z. Foi feita uma pesquisa em 2004 com um público de 15 a 25 anos e deu Zezé Di Camargo e Luciano. Há dois anos o 'Data Folha' [instituto de pesquisa] fez o mesmo tipo de pesquisa e o resultado foi o mesmo", disse o cantor.
O novo trabalho
O novo DVD lançado pela dupla apresenta um show com duas horas de duração, realizado em São Paulo, que traz seus maiores sucessos e duas canções inéditas.
"Foi um investimento grande, mas dentro do padrão de nossos shows", disse Luciano, sobre a mega produção montada no Credicard Hall. Zezé explicou que os dois sempre se preocuparam em fazer os melhores shows e que eles sempre levam muita tecnologia aos palcos de suas apresentações.
"Duas Horas de Sucesso" chega às lojas no próximo dia 20, e Zezé ainda anunciou que no início do ano que vem a dupla lançará um DVD acústico com mais canções inéditas.

Zé Mulato e Cassiano também criticam o “Sertanejo Universitário”


Em entrevista, para estudante de comunicação social e estagiária do jornal Folha da Mata Fernanda Mendes o músico Zé Mulato da dupla, Zé Mulato e Cassiano foi enfático para criticar a nova moda sertaneja. “Ah, eu até nem gosto muito de falar nesse povo (os sertanejos “breganejos”), vejo isso como se fosse um subproduto da música caipira, pra ser bem caridoso ainda. É um subproduto, foi gravando a música, cantado em dueto e não tinha outro nome pra colocar e colocaram sertanejo. Mas um sertanejo que não tem nada a ver com sertão, é difícil de entender”. Para começar, a música sertaneja não precisa de resgate porque ela nunca se perdeu. Você só resgata o que foi perdido. Eles fazem música só pra vender. Não se preocupam com poesia e nem com a mensagem. Mas é importante dizer que a música sertaneja de verdade, música raiz, nunca se perdeu. Perderam-se “brasileiros sem nação” que começaram a imitar americano e esqueceram de ser brasileiro. Esses que têm que ser resgatados. A música sertaneja de raiz continua viva, firme e forte”.

Cheiro de Relva comemora 12ª Edição


A Semana do Fazendeiro, considerada a melhor de todos os tempos desde sua criação, foi palco também de outra história de persistência em prol da preservação da música sertaneja de raiz. Uma apresentação no Espaço Multiuso da Universidade Federal de Viçosa, atrás do Centro de Vivência, na noite da última quinta-feira, dia 16 de julho, marcou a 12ª edição do Cheiro de Relva ao Vivo.
O espetáculo foi criado para comemorar o aniversário do Programa Cheiro de Relva, produzido e apresentado por Chiquinho Rozado. A primeira apresentação aconteceu no Auditório do Departamento de Engenharia Florestal da UFV no dia 7 de novembro de 1998. No ano seguinte, em virtude do grande público que prestigiou o evento, foi transferido para o Centro de Vivência.
Tendo como carro-chefe o Grupo Cheiro de Relva e a dupla Ramon & Rozado que hoje circula por todo o Estado de Minas Gerais levando a música e a cultura caipira, o evento ganhou expressão neste segmento, divulgando o nome de Viçosa por todos os cantos e promovendo anualmente um dos maiores encontros de Violeiros do Estado.
Em suas onze edições anteriores, passaram por aqui artistas como Cacique e Pajé, Marechal e Rondon, João Carlos e Maurício, Fernando Sodré, Marcos Violeiro e Cleiton Torres, Pinho, Renato Caetano, Orquestra Mineira de Viola, Célia e Celma e Cláudio Lacerda, entre outros.
O Programa Cheiro de Relva vai ao ar todos os domingos às 6h na Rádio 95 FM e de segunda a sexta às 7h na Rádio Universitária FM.

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No Cheiro de Relva existe um espaço denominado Sangue Novo que mostra novos talentos da Viola. Neste ano, participaram Rafael Ramos 10 anos (Violão) e Marconi Rozado 13 anos (Viola) ponteando clássicos da música caipira.


A novidade do ano foi a presença de Antônio de Dona (71 anos), um dos primeiros violeiros de Viçosa e Alcenir (61 anos), que formam a dupla Barrero e Barrerinho, que interpertaram a música Rainha do Paraná, outra pérola da música caipira.
A intenção era fazer um paralelo entre as diferetes gerações e provar que a viola caipira, com dizem Zé Mulato e Cassiano na música Sangue Novo, Vai muito bem, obrigado.

A história de Cornélio Pires o pioneira da música sertaneja


Cornélio Pires nasceu na cidade de Tietê-SP no dia 13 de Julho de 1884. Escritor, folclorista, jornalista, ator, poeta e cantador, foi o primeiro a produzir e divulgar através de um teatro ambulante, o primeiro disco caipira.
A história da música caipira, que já existia em 1910, passa a ser contada em disco em maio de 1929, com a primeira gravação da “Turma Caipira Cornélio Pires”. Era um 78 rotações de rótulo vermelho, que levava o selo da gravadora Columbia. De um lado a música “Jorginho do Sertão” e, do outro, a “Moda de Pião”, ambas de autoria do próprio Cornélio.
A princípio, por volta de 1914, Cornélio dedicava-se a organizar espetáculos pelo interior de São Paulo, para divulgar a arte caipira e apresentar artistas sertanejos nas chamadas “Conferências Cornélio Pires”.
Com o passar do tempo, aquelas apresentações tomaram jeito de espetáculos, e foi a essa altura que ele tomou a iniciativa de gravar um disco. Em maio de 1929, Cornélio resolve transformar em discos músicas, versos, anedotas e outras manifestações caipiras, e para tanto procurou o Dr. Alberto Jakson Byington, proprietário da Columbia, em São Paulo, que não se interessou pelo assunto e propôs uma tiragem de mil discos, desde que o pagamento fosse feito antecipadamente, em dinheiro.
A idéia inicial era gravar um grupo de cantadores caipiras, mas o proprietário da gravadora Columbia, não acreditando na receptividade do público, cedeu um pequeno estúdio que não comportava todos os integrantes. Diante desta situação, Cornélio escolheu duas vozes para gravar em dueto, o que virou padrão para gravação da música caipira.
Cornélio conseguiu o dinheiro e bancou antecipadamente a prensagem de cinco mil discos de seis diferentes títulos, num total de trinta mil exemplares. O sucesso foi surpreendente e em menos de 20 dias a primeira edição já havia se esgotado.
Pode-se dizer, portanto, que ele foi um dos primeiros “independentes” da música brasileira. De cara, “Jorginho do Sertão” e “Moda de Pião” gravadas por Mandy (Manuel Rodrigues Lourenço) e Sorocabinha (Olegário José de Godoy), desmentiram as previsões das gravadoras: em apenas 20 dias, o disco “estourava” com cinco mil cópias vendidas, um exagero para a época.
Financiando seus próprios discos, lançou várias gravações como “Entre Alemão e Italiano”, “Anedotas Norte-americanas”, “Astúcias de Negro Velho”, “Rebatidas de Caipira”, “Numa Escola Sertaneja”, “Coisas de Caipira”, “Batizado de Sapinho”, “Desafio Caipira” e “Verdadeiro Samba Paulista”, foram grandes sucessos na época.
De sucesso em sucesso, criou em 1946, o “Teatro Ambulante Cornélio Pires”, composto de dois carros (um com biblioteca e outro com discoteca) para percorrer o interior paulista, onde apresentava-se em praça pública.
Lançou diversos livros, entre eles “Musa Caipira”, e em 1932, gravou o filme “Vamos Passear, Cornélio”. Em 1948, recebia o patrocínio da “Companhia Antártica Paulista”, que distribuía bonés com sua marca durante os shows de seu grande astro.
Antes de morrer de um câncer na laringe, no dia 17 de junho de 1958, na cidade de São Paulo, Cornélio Pires pode orgulhar-se por ter aberto caminho para os programas de música sertaneja nas rádios do país. Foi também a luz que indicou às gravadoras o novo e bem-sucedido caminho da música sertaneja.
Uma dessas gravadoras, a RCA Victor, não demorou a formar a “Turma Caipira Victor” para lançamentos exclusivos na área. E, no ano mesmo de sua morte, Cornélio Pires saboreou mais uma vitória: a apresentação de um espetáculo caipira no “Teatro Municipal de São Paulo”, templo sagrado da música clássica. Era, já naquela época, o triunfo da música caipira e de Cornélio Pires!
Do grupo reunido por Cornélio, surgiram as primeiras duplas caipiras “Caçula e Mariano”, “Zico e Ferrinho” e “Mandy e Sorocabinha”, sendo que estes últimos, entraram para a história ao ser a primeira dupla a gravar um disco com músicas caipiras. Com letras inteligentes e bem humoradas, a dupla foi convidada a participar de um filme e de outros discos gravados por Cornélio Pires.

Texto adaptado da revista “Viola Caipira”

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Vídeos da cerimônia de comemoração aos 40 anos de Federalização da UFV

Dr. Edson Postch, reitor da instituição, conta a TV Viçosa, em tempos atrás, como foi o processo de federalização da UFV



o Coral Nossa Voz formado por funcionários da UFV abriu a solenidade


Tarcísio Gomide Filho releu a ata, lida em 1969, pelo seu pai, Tarcísio Gomide, na epóca secretário geral da instituição


o emocionate discurso de Gilson Postch, filho de Edson Postch que foi o principal homenageado pelas comemorações, confira a matéria abaixo:

domingo, 19 de julho de 2009

UFV comemora 40 anos de federalização


Além dos ex-reitores Antônio Lima Bandeira, Luís Cláudio Saraiva compuseram a mesa oficial da solenidade comemorativa aos 40 anos de federalização, Gilson Postch Magalhães, filho do principal homenageado, o primeiro reitor da instituição, Edson Postch, e os representantes das classes

O 40º aniversário da federalização da Universidade Federal de Viçosa foi oportuna e coincidentemente comemorado, durante a 80ª Semana do Fazendeiro, dia 15, durante sessão solene às 18 horas, no Espaço Acadêmico-Cultural Fernando Sabino. Durante a solenidade foram lançados, pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), um selo e carimbo comemorativos. Outro destaque foi a homenagem ao professor Edson Postch Magalhães, primeiro reitor da UFV, que foi homenageado com um busto, peça central do marco comemorativo dos 40 anos de federalização.
Os 40 anos da federalização da UFV constituem uma referência de grande significado em sua história. O ano de 1969 ficou marcado por consolidar a motivação da Universidade para seu crescimento e projeção nacional. Outras ações da programação comemorativa foram a Exposição Itinerante “40 Anos em 40 Fotos”, exposta de julho a agosto, em diversos pontos do campus e da cidade sendo também instaladas replicas na Assembléia Legislativa de Minas Gerais e na Câmara dos Deputados.
O Reitor Luiz Cláudio Costa entende que a federalização significou “o reconhecimento da importância da então Uremg no contexto social e econômico do Brasil, já com reflexos no exterior. Essa data deve ser lembrada por toda a sociedade brasileira, pois significa o elo entre o passado, o presente e o futuro; entre uma idéia de universidade e a realidade, calcada na competência dos idealizadores, que foram a pedra angular daquela que hoje se constitui numa universidade de excelência acadêmica e cada vez mais compromissada com sua responsabilidade social”.


Edna Maria Postch Magalhães, filha de Edson Postch, recebeu do atual reitor, Luís Cláudio Costa, a placa de homenagem pelos serviços prestados pelo pai


Tarcísio Gomide Filho recebeu da vice-reitora, Nilda de Fátima, a homenagem in memorian ao pai Tarcísio Gomide que foi o Secretário Geral da Instituição na ocasião da Federalização


O primeiro professor contratado após a federalização, Sr. Benedito Rocha Vital, recebeu a placa do ex-reitor Luís Sérgio Saraiva


A primeira professora contratada para a Universidade Federal de Viçosa, Aristela Azevedo recebeu a homenagem entregue pelo coordenador geral de expansão e gestão das instituições federais de ensino, prof. Rodrigo Araujo Ramalho Filho, representante do ministro da educação Fernando Haddad

sexta-feira, 17 de julho de 2009

As diversas atividades culturais da 80ª Semana do Fazendeiro

Pena Branca faz show empolgante

A Semana do Fazendeiro, além de valorizar aos artistas locais, contou com os shows de vários expoentes da música sertaneja de raiz e da música caipira. Músicos como a dupla Ramon & Rozado do grupo Cheiro de Relva, Zé Mulato representando a dupla Zé Mulato & Cassiano e Pena Branca fizeram a viola “chorar” emocionado a multidão que compareceu ao espaço Multiuso durante a Semana.
Pena Branca fez um show que encantou a multidão. Algumas dificuldades técnicas, devido a perceptíveis problemas na sonorização, foram superadas pela energia que o músico e seu casting transmitiram ao público. No repertório, do urbeladiense, clássicos do cancioneiro brasileiros como “Cutelinho”, “Felicidade”, “Menino da Porteira”e “Oh Minas Gerais”.
Aos quase 40 anos de carreira, Pena Branca iniciou junto do irmão Xavantinho que faleceu em 1999. Há dupla ingressou na estrada em 1970. Na trajetória da dupla cinco prêmios Sharp. Com o CD “Ao Vivo em Tatuí” conquistaram o primeiro Disco de Ouro. Em carreira solo, Pena Branca já ganhou o prêmio Grammy Latino em 2001 com o CD “Semente Caipira”. O cantor, violeiro e compositor não possui estudos de canto e música. Aprendeu a tocar sozinho e produziu seu último CD “Cantar Caipira” de forma independente.
Assim que chegou a Viçosa, Pena Branca concedeu entrevista. De acordo com a estudante de comunicação Maristela Leão que o entrevistou, com seu jeito humilde, confessou que a “música sertaneja é tudo em sua vida”. Ele disse que é “uma regalia tremenda” tocar novamente em Viçosa, depois de 20 anos, principalmente, em um evento que valoriza a troca de conhecimentos entre o homem do campo e a universidade. Ainda nesse assunto, Pena Branca lembrou-se do tempo em que trabalhou na lavoura e de seu irmão Xavantinho. Em momento solene, durante a entrevista, disse que o companheiro estaria presente em espírito com ele no palco.

Relembrando 1929

Na noite da última terça-feira, dia 14, o grupo do Teatro solidário reviveu os principais personagens da história da ESAV (Escola Superior de Agricultura e Veterinária), hoje UFV. A encenação de a “Visita de P.H. Rolfs e Arthur Bernardes” foi no Espaço Multiuso. A proposta do diretor Fabrício Henrique expôs de forma divertida os discursos de duas das mais importantes personalidades de Viçosa o professor Peter Henry Rolfs, (PH Rolfs) e o ex-presidente e fundador da instituição Arthur Bernardes. O teatro ainda fez parte da programação da Semana, no dia 15, com a exibição da peça “Curta as Curtas” e através das oficinas de “Teatro Terapia”. Na foto os personagens: Joelma do Calypso, Effie Rolfs e seu esposo PH Rolfs, Arthur Bernanrdes e a ex-primeira dama Clélia Bernardes, Zé das Couve (um participante antigo da semana) e Bello Lisboa outro importante nome da história da instituição.

Da extensão à viola

O professor Antônio Luís de Lima aposentado pelo departamento de economia rural da UFV, por muitos anos foi um dos principais responsáveis pela realização da semana do fazendeiro quando dirigia o conselho de extensão da UFV, referente a atual pró-reitoria de extensão e cultural. Nesta 80ª edição da Semana, ele, que é um dos grandes estudiosos da extensão rural, participou de forma diferente. Lima foi um dos artistas que abrilhantou a solenidade de abertura. Junto ao grupo de violeiros Raízes da Viola tocou várias do cancioneiro brasileiro, além de uma canção de sua autoria em que homenageou aos 80 anos do evento de extensão. Na foto lima ao centro, junto do grupo Raízes da Viola.

Semana dos Fazendeiros comemora “80 anos de Diálogo com o Campo”



Em 1929, o mundo se encontrava numa grande crise por causa do famoso “Crack da Bolsa de Nova Iorque”. Na época, veio à reitoria da até então ESAV (Escola Superior de Agricultura e Veterinária), hoje UFV (Universidade Federal de Viçosa), o médico que depois foi prefeito de Ubá, Jacinto Soares Souza Lima, solicitando um evento que desse suporte aos fazendeiros da região, que estavam desorientados com a forte crise. Assim surge a Semana do Fazendeiro, primeiro evento extensionista do Brasil, que comemorou 80 anos de realizações, esta semana, de 12 a 17.
De acordo com o professor Edgard de Vasconcellos Barros, o modelo do evento foi proposto pelo diretor da instituição Bello Lisboa que em viagem aos Estados Unidos participou das “Farms Week” (Semana das Fazendas) e o adaptou ao desejo dos ruralistas da região. A semana se cristalizou na região e em poucos anos tomou proporção nacional, com seu record de inscritos em 1.984 quando contou com 3.148 participantes.


Com os temas “Mundo do Trabalho”, “Terra e Águas” e “Plantas e Bichos” as tendas de Troca de Saberes foram espaços repletos de indagações. O produtor de café orgânico em Araponga (MG), Donizete Lopes, mais conhecido por “Seu Vicente” saiu em defesa da produção orgânica. Segundo ele, o próprio nome “orgânico” remete a organismo, ou seja, à vida, de forma que estes produtos estão inseridos ao ciclo natural “o produtor rural também tem um papel social, dele também depende a qualidade da alimentação e da vida das pessoas”, destacou


Outra inovação é a 1ª Semana da Juventude Rural. O evento que estava proposto para 300 participantes, extrapolou seu limite e contou com 330 participantes. De 12 a 16 de julho, os jovens do meio rural participaram, por meio de grupos de trabalho (GTs), de palestras, cursos, oficinas e também de apresentações de teatro, cinema e festival de música. A proposta principal da Semana da Juventude Rural é contribuir com a formação e emancipação dos jovens rurais por meio de atividades educativas, culturais e de formação cidadã. “Veja bem, apenas 1,6% dos jovens do meio rural estão cursando o ensino superior, e 27,6% afirmam não possuir o hábito da leitura. Segundo a pesquisa que consultamos, o lazer é praticamente inexistente no mundo do jovem rural, e algumas alternativas como o cinema e o teatro são totalmente desconhecidas da maioria, que se diverte nos bares. Nós não podemos permitir um apartheid neste país.Ou seja, a universidade junto a esses jovens é uma forma de contribuição para a melhoria da sua qualidade de vida”, diz o reitor.


Numeroso público esteve presente na cerimônia de abertura, que contou com a presença do reitor Luiz Cláudio Costa; do ministro Patrus Ananias; da vice-reitora Nilda de Fátima Ferreira Soares; do pró-reitor de Extensão e Cultura, Gumercindo Souza Lima; e de várias autoridades, como deputados, prefeitos e vereadores e membros da administração da Universidade.


Na ocasião, aconteceu o lançamento, pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, do selo personalizado, comemorativo dos 80 anos de Semana do Fazendeiro, assim como ocorreu durante a solenidade de federalização da UFV. Na foto o reitor Luís Cláudio Costa oblitera o selo comemorativo


O apetitoso festival gastronômico “Sabores do Campo” foi alvo da cobertura da TV Panorama (afiliada Rede Globo) e flash das lentes dos impressos de todo o estado e sites da região. Relacionando ao viés de formação profissional o festival contou com oficinas relativas a culinária e atendimento ao cliente


O tradicional conjunto de Seresta do Zé Bóia abriu a programação cultural no palco principal, após a solenidade de abertura que contou com as participações culturais do Grupo Raízes da Viola, Coral Nossa Voz e declamação de poesia por Euro Parrique
Valorizando as manifestações artísticas locais, em todas as noites pelo menos uma das atrações musicais foram da cidade, destaque para o grupo Tambores do Buieié


Para a realização da 80ª Semana do Fazendeiro foram instituídas 80 comissões. Como todas elas a responsável pela comunicação trabalhou sem cessar. A foto registra a apresentação ao Vivo, do programa sala especial, direto da Semana do Fazendeiro

sexta-feira, 3 de julho de 2009

ArtEducAção Digital


Com propósito de estimular o bom uso das novas mídias (câmeras digitais, internet e outros), a ONG viçosense Humanizarte em parceria com O Instituto (RJ), Universidade Federal de Viçosa, Prefeitura Municipal de Viçosa, Fapemig e Secretária de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais desenvolve o projeto ArtEducAção Digital. A proposta contempla 100 adolescentes que produzirão vídeos autorais a serem veiculados no site Youtube e também em exposição que acontecerá em meados de dezembro.
Para trabalhar junto dos participantes o grupo de arte educadores composto por (Thomas Medeiros/Buldog , Francisco Assis de Souza Castro/Jeremias, Elaine Fontes Mantovani e Geraldo Luiz Andrade/Geraldão ), os três monitores (Deyvison Cruz, Diego Wakin e Rodolfo Matos - todos alunos de Ciência da Computação da UFV), recebem orientações de Silvério Ortiz e Rona Hanning membros d’O Instituto. Na foto gestores, professores e monitores do projeto durante a capacitação que acontece no BioInformática, laboratório de informática do BIOAGRO-UFV que sedia as aulas do projeto.

WWW.“Tá tudo ai pra nós, é só saber chegar” Racionais Mc


Muitas vezes, aquele show gravado há anos atrás, que nem foi lançado em DVD, ou aquele livro raro só encontrado nas bibliotecas dos grandes centros ou ainda o filme que só foi lançado em VHS, por iniciativa de algum usuário, fica disponível para download para que outras pessoas possam ter o acesso.
A todo instante são disponibilizados na rede eletrônica uma enorme gama de livros, filmes, discos, animações, documentários, quadrinhos e genéricos e o que é melhor, na maioria das vezes gratuitamente. A internet é responsável pelo surgimento de inúmeros mecanismos de difusão cultural, que permitem um maior acesso à cultura por parte dos usuários. Outra função que esta mídia desempenha é o resgate cultural histórico.
Por mais que a questão entre no mérito dos direitos autorais, é fato que a grande maioria da população não tem condições financeiras para arcar com os preços estipulados pelas grandes empresas produtoras culturais. Então a internet acaba sendo a alternativa para o consumo dessa cultura produzida.
Alguns links que assumem esse papel de difusor cultural são:
Filmes antigos - http://lucas-filmesantigos.blogspot.com/
Música brasileira - http://www.sombarato.org/
Literatura - http://www.releituras.com/
Fotografia - http://www.1000imagens.com/
Curtas-metragem - http://www.portacurtas.com.br/

As possibilidades da rede, O lado polêmico da internet
São indiscutíveis os benefícios que a internet trouxe para a sociedade moderna. Mesmo com os perigos constantes de crimes virtuais, conteúdo impróprio para menores, invasão de privacidade, dentre outros males, se colocarmos na balança, as coisas boas prevalecem. Dentre elas destacam-se a facilidade nas pesquisas, a difusão do conhecimento, a instantaneidade, a rapidez no contato entre as pessoas e o mais importante, a liberdade de expressão.
Essa liberdade permite que as pessoas criem seus próprios meios de se expressarem, seja com a criação de sites, blogs, microblogs ou mesmo perfis em sites de relacionamento. O importante é que fazendo isso, elas estão se manifestando, expondo suas opiniões, permitindo assim que outras pessoas vejam o que elas estão produzindo.

Mostra de Arte e Dança


Todas as formas de dançar valem a pena. Quem gosta de dança tem uma sugestiva programação neste sábado e domingo, no Centro de Vivência, a Mostra de Dança do Núcleo de Arte e Dança. Além de conferir todas as expressões de dança feitas em Viçosa, o público poderá assistir a uma apresentação da Companhia Brasileira de Ballet, atualmente considerada a mais famosa do país. O grupo, do Rio de Janeiro, se apresenta no sábado, dia 04, com trechos de ballets de repertório.
Nos dois dias, as apresentações serão feitas em duas partes para que o público possa optar por assistir a ambas ou apenas uma delas. No sábado, dia 05, as19 horas, se apresentam os alunos do Grupo Êxtase de Danças Clássicas e o Grupo Êxtase Juvenil com variações de ballets de repertório. A apresentação da Cia Brasileira de Ballet que deverá trazer mais de 40 bailarinos profissionais à Viçosa está marcada para as 20 horas.

No domingo, dia 05, as 18 horas, será a vez das danças modernas com participação dos alunos do Projeto Porta Abertas/Microvet, do Centro Experimental de Artes Tim ArtEducação e dos alunos do Curso de Dança da UFV com o espetáculo Romildo e Marieta, uma divertida sátira inspirada em Romeu e Julieta e transportada para a cena contemporânea brasileira.
Também no domingo, a partir das 19 horas, será a vez do Grupo Impacto de Dança de Rua e do espetáculo Um tom para todos nós, do grupo Êxtase de Dança contemporânea. Será uma oportunidade imperdível para quem ainda não assistiu ao espetáculo que está fazendo sucesso em apresentações em todo o estado e que celebra a alegria de ser brasileiro. A coreografia é de Rosa Antunã. O grupo também apresenta o espetáculo Eu de repente o outro, de Mário Nascimento.
Para assistir a todos os espetáculos basta trocar um quilo de alimento não perecível por um ingresso na secretaria do Núcleo de Arte e Dança. Os alimentos serão doados aos Parceiros do Bem, que congrega oito instituições assistenciais de Viçosa. A promoção da Mostra de Dança é da Prefeitura Municipal de Viçosa e do Curso de Dança da UFV. Realização do Instituto Asas e Núcleo de Arte e Dança. Apoio Cultural: CTA- Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata e Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Companhia Brasileira de Ballet


Criada em 1967, a Cia. Brasileira de Ballet foi originalmente constituída por pessoas que se tornaram grandes nomes da dança no mundo inteiro. A Cia. se desfez e, em 2001, por indicação de grandes personalidades da dança brasileira, o nome da Cia. foi cedido ao professor Jorge Texeira pela Sra. Marilda Azevedo e pelo Sr. Emílio Martins, ambos bailarinos da Cia.(original), em reconhecimento a sua luta pela divulgação do ballet clássico e pelo trabalho técnico e artístico desenvolvidos por ele e seus alunos.
Um de seus principais objetivos é resgatar o interesse do público em geral pelo ballet clássico e pelo ballet clássico de repertório. A Cia. se orgulha por ter em seu repertório ballets neo-clássicos e contemporâneos, criados pelos mais talentosos jovens coreógrafos da atualidade. São eles: Henrique Talmah, Hélio Bejani, Heron Nobre, Sergio Lobato e Ricardo Scheir, entre outros.
Atualmente, a Cia. Brasileira de Ballet se destaca no cenário das grandes companhias de dança nacionais, fazendo apresentações ao lado de diversas personalidades, como Ana Botafogo (1ª bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro), Cecília Kerche (1ª bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro), Cláudia Mota (1ª bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro), Áurea Hämmerlli (1ª bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro), Roberta Marques (1ª bailarina do Royal Ballet), Renata Pavan (1ª solista do American Ballet Theatre), Marcelo Misailidis (1º bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro), Vitor Luís (1º bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro), Herman Cornejo (1º bailarino do American Ballet Theatre) e Thiago Soares (1ª bailarino do Royal Ballet) .
O brilhantismo e a técnica de seus bailarinos têm permitido que a Cia. Brasileira de Ballet seja convidada para se apresentar em diversas cidades brasileiras, como Belo Horizonte (Teatro Sesi Minas), São Paulo (Teatro da Dança), Belém do Pará (Teatro da Paz), Ourinhos (Teatro Municipal de Ourinhos), Olinda (Teatro Guararapes), Barbacena (Teatro da Especex), Vitória (abertura do Enesdança), Camaçari (abertura do Ballacê), Santos (abertura do Passo de Arte), Cabo Frio (abertura do Festival Internacional), além de apresentações no Rio de Janeiro (Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro João Caetano e Teatro da UERJ).

Prefeitura municipal de viçosa e radio quintal FM lançam O programa Amigos da Viola


Foi lançado no último domingo na Estação Hervê Cordovil, o programa Amigos da Viola. Sob a direção do radialista Ney Caetano, o projeto é uma parceria entre a Rádio Comunitária Quintal 106,3 FM e a Prefeitura Municipal de Viçosa, através da secretária de Cultura, esporte, lazer e patrimônio. O Amigos da Viola acontecerá no último domingo de cada mês, de 8 às10h. Sempre ao vivo pela 106,3FM, contará com a participação de diversos violeiros.
O programa tem como objetivo fortalecer a cultura da viola e das tradições orais no município. Outra proposta é oportunizar a participação dos violeiros de toda a cidade e para os contadores de histórias. Na sua primeira edição contou com a participação especial do Clube Amigos da Viola. E teve a apresentação de três duplas quejá participam do Amigos da Violas. Os shows de Almirante & Rouxinol, Geraldinho & Fábio e Barreiro & Barrerito.
Durante a abertura do projeto o prefeito Raimundo Nonato Cardoso em seu discurso contou alguns causos que, arrancou risos dos presentes. O programa faz parte de um conjunto de ações desenvolvidos pela Secretaria de Cultura resgatando a cultura popular e folclore de Viçosa.

Tradicional Festa Julina

O 3º Arraiá da Conferência de São Geraldo Magela será no Terreiro da Dona Lilica, no Córrego do Engenho, no próximo dia 11, a partir das 18 horas. Na programação quadrilha, comidas típicas e muito forró. O evento recebe o apoio das comunidades do Paraíso e do Córrego do Engenho.

Histórias e personagens de Viçosa viram filmes para a TV Pública


Os vídeos “A cultura do congado em Viçosa - Distrito de São José do Triunfo” e “Viçosa: Cidade de passageiros”, produzidos em Viçosa, através do Projeto Cidades Invisíveis, foram lançados junto a outros 16 curta-metragens, ontem, quinta-feira, dia 2, no Cine Humberto Mauro em Belo Horizonte. A produção dos matérias levam a assinatura Renata de Paula Lana (Ponto de Cultura Popular e Folclore de Viçosa) e Renata Kelly da Silva (TV Viçosa).
“A cultura do congado em Viçosa” teve como eixo de registro depoimentos e apresentações do grupo que revelaram uma bem sucedida combinação entre o simples e o espírito solidário e a dedicação das famílias que ensinam às novas gerações as tradições e a importância do respeito e da fé nos rituais de seus ancestrais.
Em “Viçosa: Cidade de passageiros” buscou-se mostrar, através de depoimentos e sons dos ônibus e dos carros, o vai-e-vem desses “habitantes-passageiros” que, mesmo morando na cidade, vivem como se estivessem sempre de passagem. É o contraste entre a estadia e a passagem. O que esse passageiro traz? O que leva? O que absorve? O que deixa?
Os filmes serão exibidos na Rede Minas, a partir de julho de 2009, nos espaços dedicados a interprogramação, com o objetivo de ampliar o espaço da cultura regional e da produção audiovisual mineira nos meios de comunicação.

O Cidades Invisíveis
Inspirado no livro homônimo do escritor Ítalo Calvino no qual o navegador Marco Pólo descreve sua viagem fantástica por cidades imaginárias, a iniciativa percorreu nove municípios de Minas Gerais para compor, em registros audiovisuais, a sensibilidade inusitada e marcante de relatos, criações e manifestações regionais. Com a exibição dos curtas espera-se o surgimento de novos olhares sobre a diversidade e identidade do povo mineiro. (www.cidadesinvisiveis.org.br)
O projeto é resultado de uma parceria inédita no estado que fomentou a conexão entre os Pontos de Cultura do interior e afiliadas à Rede Minas de Televisão. A iniciativa foi coordenada pela emissora mineira junto às ONGs Contato (BH) e Fábrica do Futuro (Cataguases), com apoio do Ministério da Cultura, por meio do Programa Cultura Viva/Edital Pontão de Cultura Digital. Em Viçosa, realizou o Cidades Invisíveis o Ponto de Cultura Popular e Floclore, gerido pela ONG Humanizarte e secretária de Cultura, e pela TV Viçosa, afiliada Rede Minas.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Doze anos se passaram e o Trem Mineiro continua nos trilhos


A primeira formação do Trem Mineiro teve enquanto músicos o saudoso Marcelo Bruce na bateria, Marcos Paiva, Nelson e até então a inseparável dupla Valtinho (acordeom) e Thyaga (voz e violão). A 1ª formação fez sucesso, mas a transitoriedade de músicos constante no universo musical de Viçosa, já que vários atuantes são estudantes que se formam e mudam da cidade, culminou num “Troca-troca” de integrantes que por muitas vezes indicavam o término do trabalho. Mas a banda não acabou, passando por este tipo de dificuldade e outras como a transformações que o forró raiz sofreu, as críticas do público e até mesmo o descrédito de empresários que tentaram forçar o grupo a mudar o perfil e se transformar nos grupos mais reconhecidos do gênero como a Fala Mansa, o Calypso e outros que fazem sucesso no país.
Mas, o músico e professor Thyaga junto de seu amigo e também criador do grupo, Valtinho, não se prontificaram a tocar os “famosos e atuais” forró universitários e que de acordo com vocalista se transformou no forró-universitário-sertanejo. “Somos uma fusão de ritmos e tendências que mantém a identidade da raiz. A pior coisa que tem é musico sem identidade, o cara que toca de acordo com a moda. Nunca aceitei isso pra mim” acrescenta Thyaga que antes de montar o Trem Mineiro, tocava MPB e foi criticado pelos amigos e fãs por adotar o forró em 1995, por admiração à música regional brasileira.
A montagem do grupo se deu numa apresentação de voz, violão e safona proferida por Thyaga e Valtinho. Daí em diante convidaram os músicos da primeira formação e montaram o Trem Mineiro. Aos 12 anos são centenas de shows, viagens por todo país e a gravação do CD e DVD, que levam o nome da banda.
O trabalho de resistência, que já sofreu represália de empresários que exigiam a adequação do som para um estilo mais pop, conta hoje com Thyaga e Valtinho, Pedro Ezequiel (Bateria), Tatiane (vocal), Cristiano (Guitarra) e Rodrigo (baixo) “Recentemente, dois músicos, que eu estava confiando no trabalho com eles, de repente nos deixaram na mão. Eu assustei muito com isso, disse ao Valtinho: o trem acabou. Fiquei deprimido e triste pois é a última banda de Viçosa remanescente dos anos noventa que ainda resiste. Mas para nossa surpresa vieram esses amigos maravilhosos, o Pedro foi meu aluno, o Cristiano é um “monstro” na guitarra e deu um gás, a Tatiana que tinha saído voltou pra minha surpresa. E o telefone começou a tocar e não pára, graças Deus”.

Bate-Papo: Geraldão e Renegado Bar Leão



Aline Calixto faz show de pré-lançamento de CD no Leão



Com iniciação musical em Viçosa, no período em que cursou geografia na UFV, a belohorizontina Aline Calixto, por seu talento e determinação, conquistou o cenário da música profissional. Após várias apresentações em parceria com os principais nomes do samba entre estes Monarco e Nelson Sargento, a mineira fechou contrato com a Warner Music Brasil e lançou ontem, dia 25, o seu primeiro CD, intitulado Aline Calixto.
Antes do CD chegar às lojas, na noite da última quarta-feira, 24, a Phina Flor do Samba, apelido ganho após a estrondosa ascensão de sua carreira, regressou ao espaço onde tudo começou, o Bar Leão. Mesmo com uma mínima divulgação da apresentação a casa ficou lotada, num momento que marca a trajetória de Aline.
Por ser um show extra-oficial, não vinculado à gravadora, a cantora não apresentou as canções do disco. A apresentação foi oportunidade para rever aos amigos e apresentar aos viçosenses seu disco, servindo também para que a cantora voltasse a subir ao palco com o seu ex-grupo, o Beba do Samba, que a acompanhou durante todo o inicio de carreira. O rapper Renegado também cantou com Aline e o trombonista Kauê deu sua canja. “Esse show já estava proposto faz um tempo. Se fosse para fazer um show gratuito em Viçosa, o espaço teria de ser o Leão, pois foi aonde a minha história com o samba começou, criamos aqui o movimento do samba que acontecia todas as quintas-feiras. Estou muito feliz com esse retorno e acho que muitas pessoas também aguardavam por este momento”.
Aline Calixto o CD

O trabalho com 12 faixas contém três canções autorais e outras composições exclusivas de velhos e novos nomes do samba,e também a releitura já gravada por Jorge Aragão. “Procurei mostrar neste CD o meu trabalho, porque estou aqui de fato. O disco mistura as variações do samba tem o ixexá o maxixé e mais, eu busquei também reunir a velha e a nova guarda. Acho quando se estabelece esse diálogo entre o novo e o velho todos ganham muito e o conteúdo fica ainda mais rico. O resultado foi bacana”
Outro recente destaque de calixto foi a participação no programa som Brasil da Rede Globo onde a cantora homenageou a Martinho da Vila interpretando as músicas Madalena do Jucu e Pode Pode.

Geraldão e MC Ramon cantam Olhos Coloridos no Arraiá de São Rock

O Arraiá de São Rock foi a festa junina da UFV (Universidade Federal de Viçosa) realizada no espaço Multiso, no dia 19/06/2009. Tendo como principal atração o show da banda Gaúcha "Nenhum de Nós", o evento reuniu cerca de 3 mil pessoas,para uma programação altamente cultural. Constaram, ainda, shows com as bandas viçosenses Peace Maker (Hard Rock), Aris Band (Rock and Roll)e Trem MIneiro (Forró). Estudantes do curso de Dança-UFV apresentaram a coreografia da canção Coroné Antônio Bento (Luiz Wanderley e João do Vale),interprétada pelo saudoso Tim Maia.
e foi esta a canção que os músicos Geraldão (da quase extinta Blackie List) e Mc Ramon (do também sumido NV Rap) agitaram no palco durante a canja com o power trio da Aris Band:Quequé (bateria), Chiquinho (Baixo)e Cezão (Guitarra). O vocalista Arilson também exibiu perfomance, destacada pelos presentes. Confira o vídeo de de Wladimir Ligeirinho (fotográfo policial/Folha da Mata). Fotos do evento
Fotos: www.descubrame.com.br
www.planetbalada.net


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Grupo Extase encerra turnê do Prêmio Cena Minas com recorde de público


O Grupo Êxtase de Dança de Viçosa encerrou, no final de maio, mais uma turnê de sucesso de um espetáculo profissional. Neste ano, a abrangência da turnê com espetáculo “Alguém atrás de mim” ampliou-se para quatro cidades da Zona da Mata mineira, onde foi assistido por mais de sete mil estudantes de escolas públicas estaduais, além de escolas municipais.
A turnê fez parte do Prêmio Cena Minas 2008 da Secretaria Estadual de Cultura de Minas dado ao grupo na categoria “formação de novos públicos”. Devido ao prêmio, o espetáculo apresentou-se em quadras, ginásios , teatros e praças, atingindo publico recorde e mobilizando as Secretarias de Cultura locais e Escolas Estaduais envolvidas. O Grupo Êxtase dobrou o público-alvo e extrapolou os limites de Viçosa com apresentações em Cataguases, Ubá e Ponte Nova. Foram realizadas 15 apresentações. Em Viçosa, o espetáculo visitou as Escolas Estaduais Esedrat; Alice Loureiro; Effie Rolfs; Santa Rita e Raul de Leoni .
O espetáculo de dança contemporânea trata da ansiedade e do medo dos tempos atuais e a linguagem da dança foi muito bem recebida pelo público que, nas escolas, aproveitavam as apresentações para debater temas como a violência urbana , o stress e a correria da vida moderna.

As apresentações do Prêmio Cena Minas – Prêmio Estado de Minas Gerais de Artes Cênicas contou com o apoio das Prefeituras dos Municípios visitados - Instituto Cultural Sergio Magnani – Ministério da Cultura do Governo Federal uma realização da COPASA – Governo de Minas . Em Viçosa a montagem profissional dos espetáculos são uma realização do Instituto ASAS e do Núcleo de Arte e Dança .

Grupo Impacto profissionaliza-se e promove oficinas em cidades vizinhas


Grupo Impacto em recente performance durante o show de O Teatro Mágico em Viçosa



A região de Viçosa em breve vai ouvir falar muito do Grupo Impacto de Dança de Rua. O grupo já existe há 15 anos, mas só agora está se profissionalizando, graças ao apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do estado de Minas. Neste ano cheio de perspectivas, o grupo também irá oferecer oficinas de dança de rua nas cidades vizinhas onde fará apresentações.
As oficinas têm como objetivo permitir que jovens tenham contato com esse estilo de dança, despertando o interesse pela arte em crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos. O projeto das oficinas é patrocinado pelas empresas Microvet, Mundi Center e Amantino Supermercado e deverá atender cerca de 200 estudantes em parceria com as Prefeituras Municipais de Ponte Nova, Teixeiras e Coimbra por meio de suas Secretarias de Cultura.
A história do Grupo Impacto começou quando um grupo de meninos da antiga Funabem - a Fundação de Bem-Estar do Menor - ganhou a chance de participar de um projeto de resgate da cidadania e da auto-estima por meio da arte. Os meninos, considerados difíceis e bagunceiros, começaram a freqüentar o Centro Experimental de Artes da Prefeitura de Viçosa fazendo aulas de funk e street dance. Quinze anos depois, o Centro Experimental virou referência de sucesso em todo o Brasil, o street dance saiu da marginalidade e passou a ser respeitado como linguagem artística da Dança de Rua e os adolescentes difíceis hoje ganham a vida como professores de dança.
O Projeto que busca a profissionalização do Grupo foi realizado pelo Instituto Asas, ligado ao Núcleo de Arte e Dança de Viçosa e aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Governo de Minas Gerais. Com tudo isso o grupo ganhou força e tem hoje uma produtora, uma diretora e o apoio de Mário Nascimento, um dos maiores coreógrafos de dança contemporânea da atualidade e que deverá atuar como diretor artístico do Grupo. O coreógrafo conheceu o trabalho do grupo montando espetáculos para o Grupo Êxtase de Viçosa, encantou-se com o talento e espontaneidade dos meninos e aceitou o desafio de misturar elementos das danças de rua e contemporânea. O primeiro espetáculo profissional do Grupo Impacto estreará no segundo semestre em Viçosa e irá percorrer várias cidades da região.

Para Patrícia Lima, a diretora do grupo e responsável pelo projeto, o Impacto impressiona pela garra e vontade de dedicar-se à dança. “Os meninos têm entre 16 e 25 anos e estão muito unidos, empenhados e dedicados a este projeto de profissionalização. Os oito bailarinos do projeto de profissionalização ainda estarão atuando como monitores e professores multiplicando as oportunidades para outros alunos”
Recentemente o Grupo Impacto se apresentou com o Teatro Mágico em Viçosa, encantou o publico presente e os integrantes da trupe, o que, segundo os integrantes do Grupo, comprova que, a partir da geração de oportunidades os sonhos passam de ser apenas “mais uma promessa”, para a concretização na formação de profissionais.

Museu Alexis Dorofeef comemora “Dia Mundial do Meio Ambiente” com exibição de filmes

O Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef inicia hoje, sexta-feira, 05 de junho, dia Mundial do Meio Ambiente, o Circuito Tela Verde, com exibição de curtas seguida de debate. As exibições vão até o mês de julho, acontecendo todas as sextas-feiras a partir das 15 horas, na Sala de Audiovisual do Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef, na Vila Giannetti, casa 31, no campus da UFV, com entrada franca.
A mostra é uma ação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), articulado com Salas Verdes e outros espaços de Educação Ambiental de todo o país. O objetivo é estimular atividades de Educação Ambiental por meio da linguagem audiovisual, ajudando a construir valores culturais comprometidos com a qualidade ambiental.
Veja programação:
• 05 de junho – exibição dos curtas:
“Coisas Impossíveis”
“Outras Praias”
“Retrato”
“Antes Que a Casa Caia”
“Rio... Para Não Chorar”
“Roda Viva”
• 19 de junho – exibição dos curtas:
“Apertando o Mangue”
“Lá é Mais Difícil”
“Mulheres do Âncora”
“Vai Vendo”
“Maré Baixa”
“Sal da Terra”
• 26 de junho – exibição dos curtas:
“Geribabel”
“Havia um Tempo”
“Pequenos Atos”
“A Ponte”
“Caminho do Mundo”
“Insuficiência”

• 3 de julho – exibição dos curtas:
“Barra Viva”
“Encontro das Águas”
“Mar Cigano”
“Do Lado de Cá”
“Perambulante”
“Vento Corredor”

Uma pequena parte da grande e curta história de Janis


JANIS CHAMADA DE PEARL (PÉROLA) PELOS AMIGOS

Janis Joplin teve uma carreira apaixonada e rápida, interrompida por sua morte aos 27 anos. Nascida no Texas em janeiro de 1943, cresceu ouvindo Bessie Smith e Leadbelly e começou a cantar country e blues na década de 60.

Antes da música, Janis se interessou pela pintura, expôs alguns quadros em um café de Port Arthur, cidade onde nasceu e tinha muito interesse pela literatura Beatnik, especialmente Jack Kerouac. Nos anos 60 também cantava no coral da Igreja.
Por esses tempos, quebrou de vez com as tradições locais durante a integração racial, defendendo os direitos dos negros estudarem no mesmo colégio que os brancos.
Janis também, após completar o colegial se mudou para a Califórnia onde abusou do uso de drogas, trabalhou como telefonista, viveu em comunidade hippie.

Por volta de 1966 que tornou-se vocalista de uma banda, Big Brother and the Holding Company, formada por Sam Andrew e James Gurley comandando as guitarras, Pete Albin no baixo e David Getz na bateria. A banda assinou um contrato com a Mainstream Records.

No festival de Monterrey de 1967 a atuação de Janis Joplin contagiou a platéia, principalmente por sua versão de “Summer Time”. Além do enorme sucesso, essa apresentação rendeu ainda a entrada numa gravadora maior, a Columbia Records.

A crítica também ficou impressionada com aquela voz rouca e a performance sensual da moça, que cantava blues com nenhuma cantora branca havia feito até então. No ano seguinte a banda lançou o álbum “Cheap Thrills”, que foi um recorde de vendas.

Janis Joplin iniciou sua carreira solo em 1969. A rapidez com que ficou famosa talvez tenha sido um tanto violenta para uma personalidade tão instável. Janis passava da euforia ao desespero, bebia demais e usava heroína. Chegou a ser processada por dizer palavrões em um de seus shows.

Em 1970 veio o “Pearl” (seu apelido entre os amigos). Dias depois das gravações, Janis foi encontrada morta, num quarto de hotel em Hollywood, devido a uma overdose de heroína. Pearl saiu com duas faixas a menos que o previsto, foram lançados vários álbuns póstumos (coletâneas) e em 1973 foi gravado um documentário, intitulado simplesmente Janis.

Em 2003, ano em que Janis Joplin completaria 60 anos, chega às lojas a coletânea “Essential Janis Joplin” e estréia o musical “Love, Janis”, supervisionado pela irmã Laura Joplin.

Um filme sobre a trajetória da cantora começou a ser rodado em 2005 e deve contar com a participação da atriz Reneé Zellweger no papel principal. O longa, intitulado “Piece Of My Heart”, contará a trajetória musical de Janis Joplin.

Férias no Brasil
Em Fevereiro de 1970, Janis tira férias, tentando parar com as drogas. Resolve conhecer o carnaval brasileiro e vem parar no Rio de Janeiro, conhece o cantor Serguei em Copacabana, canta junto com ele num barzinho a música "With a Little Help From My Friends" dos Beatles, os dois acabam tendo um caso.
Janis não guardou lembranças muito boas do Brasil, não conseguiu cantar ao ar livre em Ipanema, o que era seu sonho, disse ter sido humilhada algumas vezes, e foi até mesmo barrada na porta de seu hotel.

Janis Joplin em Viçosa
É claro que a cantora não passou por Viçosa (MG), uma oportunidade de curtir as principais músicas da pérola, tradução de pearl que era seu apelido, foi no sábado, 06, quando o grupo Mercedez Band (BH) faz tributo à Janis durante a 9ª edição do projeto Musical Box Alive, que contará com a abertura da banda Séphora (BH, rock's 60 & 70). Festa em comemoração antecipada aos 40 anos de Woodstock, que será completado no mês de agosto.

Fontes: Rock Online - http://territorio.terra.com.br/canais/rockonline/az/artista.asp?artistaID=Janis+Joplin
Cem anos de Música - http://www.anaflavia.com.br/100anosdemusica/anos60_janisjoplin.htm
e Janis Joplin Biografia - http://www.joplin.hpg.ig.com.br/princ_biografia.htm

terça-feira, 2 de junho de 2009

Barão visita zagueiro do Fluminese no Rio



A amizade constituída entre Alisson Ramos, o querido Barão, e o jogador do Fluminense Ed Carlos e sua namorada Verônica culminou em uma visita do viçosense ao casal, no Rio de Janeiro, entre 8 a 13 de maio. Na programação da viagem, Barão participou das comemorações do aniversário do camisa 3 do Flu, realizado no domingo, dia 10, passeio às praias da cidade maravilhosa e visita a Laranjeiras, onde funciona o centro de treinamento do Fluminense. Na sede do clube ele conheceu toda a equipe de jogadores e comissão técnica do tricolor carioca. Carismático o passeio de Barão gerou novos amigos e convites. O próprio Carlos Roberto Parreira, atual técnico do fluminense que inclusive convidou para uma pelada de final de semana, que em breve será agendada.

Rádio Itinerante


A parceira entre o Curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Viçosa e o grupo afro Ganga Zumba, de Ponte Nova culminou na inauguração da Rádio Itinerante Cultural Palmares. O lançamento do veiculo comunitário ao ar livre foi na manhã do último domingo, 24, na praça de Palmeiras, em Ponte Nova (MG). O primeiro programa da rádio demonstra a possibilidade de colocar em prática, em espaços públicos, um meio de comunicação democrático e alternativo, que, sem a necessidade de concessões e burocracias decorrentes da implantação de uma rádio tradicional, consegue divulgar informação e cultura, além de proporcionar entretenimento ao público ouvinte. A emissora é resultado do projeto de extensão universitária “Entre sons e gestos: a rádio itinerante Moringa da comunidade Ganga Zumba na difusão da identidade afro-brasileira”, e busca discutir questões ligadas à questão afro-brasileira. A equipe da UFV e da Ganga Zumba em Busca do mesmo ideal foi um das fotos feitas pelo estudante de comunicação José Tarcisio Filho

Officiais concorre ao Garagem do Faustão

O grupo musical pontenovense Officiais procura alcançar espaço no mercado profissional da música. A banda que têm se apresentado em diversas cidades do Brasil, principalmente nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia onde abriram a shows de Ivete Sangalo, Cidade Negra, Jota Quest, Geraldo Azevedo, Dominguinhos, Casaca e Ira, agora pretende alcançar destaque em âmbito nacional através do quadro “Garagem do Faustão”, exibido no programa dominical da rede Globo, Domingão do Faustão. A primeira etapa para a aparição do trabalho “na telinha” da Globo é através da votação dos internautas no endereço http://domingaodofaustao.globo.com/Domingao/Garagemdofaustao/0,,16989-p-V1035823,00.html , onde está postada a canção própria Sou Samba Soul (Alexandre Monteiro).
Formado por Alexandre Monteiro e Marco Antônio (vocais/guitarra e baixo) Bruno Felga (bateria e backings vocals), Saulo Costa (percursão) e Mathias Viana (guitarra) o grupo frequentemente faz show em Viçosa, animando aos públicos do Bar Leão e Galpão. A banda interpreta grandes clássicos do soul, samba-rock e rock and roll que agrada a todos que escutam.
Os pontenovenses que já se apresentaram em formaturas e calouradas, boates itinerantes, II Festival de Inverno de Ponte Nova, pretende ainda este ano lançar o seu primeiro CD autoral. No álbum estará a música concorrente Sou Samba Soul que pode ser ouvida pela internet, também através do myspace do grupo www.myspace.com/officiais , ou pelo youtube através da busca “Officiais”.

Exposições em Araponga



A artista Mara Fernandes expões suas obras na cidade vizinha de Araponga


O departamento de Cultura da prefeitura de Araponga disponibiliza ao público, desde Abril, a oportunidade conhecer o trabalho de artistas plásticos e fotógrafos através de suas obras artísticas. As exposições acontecem no hall de entrada da prefeitura e na casa da Cultura. E ficarão na cidade até o dia oito de junho. A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8 às 11h e das 12 às 16 h. A Casa da Cultura localiza-se na rua Vicente José de Lima S/N e a prefeitura que fica na Praça Manoel Romualdo de Lima n0 221, Centro.
A curadoria das exposições é de Nilo Lima (Juninho) do departamento de Cultura. Na foto, obras de Eduardo Chaves de São Paulo (Infância Roubada) e Mara Fernandes de Viçosa-MG.

Filme homenageia barbeiros antigos de Viçosa


Elisa França e Victor Tancredo estão produzindo o documentário “Barba, Cabelo e Bigode – Memórias de Barbearias”. Os estudantes de Comunicação Social da UFV buscam resgatar casos e memórias dos três barbeiros mais antigos de Viçosa: José Balbino (81), Nonô Fontes (80) e Zico Nazário (78) com instalações respectivamente localizadas na Av. Santa Rita, na Praça Silviano Brandão e atualmente no bairro Cantinho do Céu, locado por muitos anos na estaçãozinha da UFV.
Com estréia prevista para meados de junho, atualmente em fase de edição, o filme pretende mostrar como a profissão tradicional de barbeiro está deixando de existir. Para Elisa, existe uma diferença enorme entre a profissão aprendida antigamente e a ensinada nos dias de hoje. “Sinceramente, acho que nem todas as mudanças foram para melhor”. De acordo com a estudante, há décadas a figura do barbeiro é abordada no cinema e na televisão como um personagem sábio, que entende das coisas, que sabe ouvir. “Até Chaplin já interpretou um barbeiro, mas com o crescimento do mercado da beleza e a super valorização da estética, essa figura começa a desaparecer. Não sei se os meus filhos ou netos vão chegar a conhecer barbearias como estas. Acho muito importante registrar essas histórias para que a memória não se perca”.
Para a finalização do vídeo que é um trabalho de conclusão de curso, contam com a contribuição das pessoas para localizarem fotos antigas destas barbearias. Para colaborar com o filme, entre em contato pelos telefones: 31 8873-869 ou 9308-4540 ou ainda pelo e-mail elisa.franca.v@gmail.com.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Seleção de atores = Trabalho Remunerado

Se você é ator profissional, amador ou, se nunca fez teatro mas MORRE de vontade de fazer ...(Freud explica...), venha tentar participar de uma montagem de um espetáculo de Rua, baseado na obra "As Bacantes" de Eurípedes. Será oferecida uma oficna de teatro pela atriz, diretora e etc, Jeane Doucas, para selecionar os atores do elenco. A Oficna terá duração de 10 dias (15 a 26 Junho), com 2 horas e meia de duração/dia. Os atores selecionados irão receber um cachê para ensaios de Agosto a Novembro. A previsão de estréia é na segunda quinzena de Novembro e serão realizadas 12 apresentações em Viçosa (local a ser definido). Este projeto é ganhador do Prêmio de Teatro Myriam Muniz 2008 (FUNARTE), importante referência Nacional das Artes Cênicas. Os interessados deverão reservar sua vaga para a Oficina, de 1 a 14 de Junho, pelos fones: 3892 2165 / 8437 0101. Será cobrada uma taxa de R$ 20,00 para a inscrição.
LEMBRE-SE: VAGAS LIMITADÍSSIMAS

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Blog e Blogger em manutenção

Pedimos desculpas pelo transtorno, em breve estaremos no ar com muitas novidades, ótima semana para todos!!!!

terça-feira, 5 de maio de 2009

1º Festival de Dança de Juiz de Fora: inscrões abertas

Estão abertas inscrições para o 1º Festival Nacional de Dança de Juiz de Fora, que será realizado de 27 de junho a 03 de julho. A programação inclui a Mostra de Espetáculos, sem caráter competitivo; Mostra Palco Aberto, um palco em uma das principais ruas da cidade recebe coreografia curta e Mostra Dança Educação, com coreografias de grupos de escolas municipais e projetos sociais da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora.

O prazo para as incrições é 8 de maio. O material deve ser entregue pessoalmente no Setor de Expediente da Funalfa (Av. Barão do Rio Branco, 2.234, Centro, Juiz de Fora/MG) ou postadas pelos Correios. Clique aqui para ler o edital completo. Outras informações na Funalfa, com Carú Rezende, pelo telefone (32) 3690-7036.

domingo, 3 de maio de 2009

Vídeo: Back up a forma segura de arquivar documentos virtuais

CulturAtividadeS visitou um laborátorio de informática e conversou com os técnicos que ressaltaram a importância de se fazer, periodicamente, back up em seu computador. Cristimar Castro e Marco Antônio Duarte afirmaram que, resgatar arquivos perdidos podem custar até 2.000 Reais. Os técnicos salientaram a ação de vírus como a principal forma de corrompimento e ou perda de arquivos. Assista e opine, comente sua experiência, caso já foi vítima da perda de arquivos.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Confira homenagens aos trabalhadores: comente, homenageie algum trabalhador

Palhaço Polvinha comemora os seus 6 anos


POLVINHA AOS 3 ANOS


Aniversariou na última terça-feira, dia 28 de abril, Jean Carlo Astorga Maciel, o já conhecido palhaço Polvinha. Aos 6 anos, o palhaço mirim que já adiantou não querer envelhecer nunca, carrega em seu curriculum vitae 3 anos de muita palhaçada. Descontraído e muito brincalhão, Polvinha e seus familiares que estiveram em Viçosa pela primeira vez no ano passado, pelo Circo Popular, se encantou tanto pela região que agora, reside na cidade vizinha de Teixeiras e conta com a agenda repleta de apresentações pelas escolas e outras instituições onde esbanja seu talento circense. Jean é filho de Wagner Luiz Maciel e Letícia Miranda. O aniversariante destaca com orgulho que faz anos no mesmo dia em que sua querida vó Márcia Borges, residente de Palmital em São Paulo.


POLVINHA SE APRESENTANDO NOS DIAS DE HOJE

Participação de Blackie List com Maracutaia, na Caloura DCE 2009

Sarau Cultural integra escolas no Museu Arthur Bernardes


Com proposta enraizada no contexto histórico de Minas Gerais, o CENTRO EDUCACIONAL GÊNESIS retratou a constante postura de aniquilação presente no ideal mineiro, através do espetáculo “Liberdade Liberdade Ainda que Tardia” que, buscou o herói da conjuração, como figura mais próxima para este enredo: Tirademtes. De forma criativa a peça inspirada nos idéias iluministas por sua vez, nas filosofias de Sócrates, Voltaire, Aristóteles e muitos outros descreveu a intenção da Conjuração mineira

O COLÉGIO EQUIPE apresentou espetáculo que encantou a todos. Com 75 alunos participantes, a peça Inconfidência Mineira uniu teatro e música. Além dos “atores” contracenou uma orquestra do colégio, composta por um coral de 10 alunos e um conjunto com 25 flautista que abriu as encenações tocando Ave Maria. Além do bom desempenho dos alunos chamaram a atenção a riqueza de detalhes do figurino dos atores. Os trabalhos foram ministrados por Débora Santana (direção teatral), Gustavo Moura (Professor/Músico) e Silvana Figueredo (Regente), Carolina Maciel (assistente de produção) e Ângela Salgado (trilha sonora)


Realizado na Casa Arthur, na noite de terça-feira, dia 28, o primeiro Sarau que aconteceu no Memorial Arthur Bernardes reuniu centenas de pessoas entre pais, alunos e alunos participantes. Sete escolas da rede pública e particular participaram das apresentações marcadas pela pesquisa escolar que se transformaram em literatura, poesia, teatro e música. O evento assinado pela parceria UFV/Santunioni Produções contou também com o lançamento de dois livros infantis.
A primeira escola a se apresentar foi a Coeducar. O coral “Canto da Mata Atlântica” coordenado pelo músico Thyaga, cantou músicas com o tema Frutas Brasileiras valorizando as riquezas naturais de nosso país. A performance dos alunos do 2º ao 5º ano foi muito aplaudida pelo público.
Com a peça teatral, Liberdade! Liberdade! Ainda que Tardia, o Centro Educacional Gênesis levou ao palco alunos da 5ª a 8ª séries que, coordenados por Jule Pires, encantaram o público ao relembrarem a história do herói Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. A peça consiste em uma adaptação do texto Liberdade Liberdade de Millor Fernandes, e de maneira suscinta e real retratou a saga da humanidade que sempre insiste em extinguir os verdadeiros heróis da história.
O colégio Equipe lotou o palco com alunos da 6ª, 7ª e 8ª séries que encenaram a peça Inconfidência Mineira. Dirigidos por Debóra Santana, 38 alunos interpretaram momentos da Inconfidência informando aos presentes, sobre este importante fato histórico. Valorizou ainda mais o espetáculo a musicalidade. Um coral formado por 10 alunos do 6º ano e 25 flautistas mexeram com as emoções do inicio ao fim da apresentação.
As escolas da rede pública foram representas pelo Casb (E. M. Coronel Arthur da Silva Bernanrdes) e E.E. Madre Santa Face. A primeira apresentou um musical de viola e violão protagonizado pelos alunos Érica Pereira e Lucas Santiago. O Madre Santa Face trouxe para o momento a poesia da Carlos Drumond de Andrade , o Homen; As Viagens, declamada por Grabriele Stefanie.
O Carmo apresentou o poema “Tiradentes: Mito ou Herói”, construção coletiva entre os alunos que após pesquisas fizeram um debate na escola e consolidaram versos sobre Tiradentes e outros inconfidentes. A peça foi declamada por vários alunos do Carmo.
Outras atividades culturais e artísticas estão programadas para acontecerem na Casa Arthur Bernardes. Interessados em proporem eventos no espaço podem contactar a DAC (Divisão de Assuntos Culturais da UFV) pelo (31) 3899-2450.

Sérgio Luiz Freitas faz apelo por cultura em Viçosa


Proprietário da loja de instrumentos musicais “Suprimentos” reclama por mais incentivos à cultura em Viçosa

Sérgio Luiz Freitas, proprietário da loja “Suprimentos” de instrumentos musicais e músico, revela-se revoltado com o apoio do empresariado viçosense a festas sem intuitos culturais, em detrimento ao patrocínio a eventos realmente voltados para a cultura nos últimos anos.
O empresário acredita que nos últimos 5 anos, os eventos em Viçosa mudaram bastante. Segundo ele, antes havia muitas festas com todos os tipos de música nas quais o público ia para apreciar o som que gostava. Já nas festas de hoje, a principal atração é o álcool. Já não importa mais a música tocada, “todos saem apenas para se alcoolizarem e beijarem uns aos outros” comenta o músico empresário.
Como músico, ele revela que as comissões organizadoras não se preocupam com a qualidade ou estilo musical das bandas que contratam, mas somente com o preço que estas cobram. Isso porque não importa a banda que irá tocar, os frequentadores vão por causa do álcool.
Sérgio diz não entender como os comerciantes da cidade, que se dizem a favor da saúde, patrocinam este tipo de evento. “Ninguém está conseguindo pensar mais: ou não querem, ou estão com medo. Visando o lucro, estão deixando de raciocinar” desabafa ele.
O empresário se indigna também com a atual gestão do Diretório Central dos Estudantes, o DCE. “Nunca houve uma calourada sem a participação de músicos viçosenses e sem diversidade musical como a de 2009. E mesmo assim, o comércio apoiou e ainda ganhou camarotes” comenta o baterista do Trem Mineiro, grupo musical que foi convidado para tocar no evento, mas recusou pelas condições propostas.
Sérgio, que afirma só apoiar eventos que condigam com a empresa dele, revela-se perdido: “Eu não sei o que fazer. Sei da minha identidade, mas não sei o que fazer. Vejo auto-escolas apoiando evento de bebida liberada, como assim?” questiona.

Fungos Funk lança disco em São Paulo


Comemorando os 10 anos na estrada, a banda juizforana Fungos Funk teve nesse mês de abril a concretização de um sonho, fortalecendo a idéia de que já faz parte do seleto grupo das bandas independentes de renome no país.
No dia 16 de abril, foi lançado no Sesc Pompeia, em São Paulo, o novo disco da banda, que está disponível, além do formato digital, apenas em vinil 7’. O EP (extended play) foi lançado pelo selo londrino Vinyl Land, com toda gravação em estúdios ingleses. “ A idéia inicial era gravar uma DEMO dos caras, com o processo de gravação mais focado em idéias do que com a preocupação em buscar timbres. O curioso é que isso caracterizou o EP e o que se ouve no disco não tem maquiagem, é a banda mesmo”, afirma o produtor do disco M. Kuaker.
O disco contém três músicas inéditas da banda (Pica-Fumo, Tudo que eu quero e Evem o trem ) e mantém o estilo funk-core, característico da banda, que é uma mistura do groove dançante e frenético com o hardcore cru e preciso. É um som rápido, cheio, grave e ao mesmo tempo suave, suingado e divertido.
Juntamente com o disco, também foi lançado o vídeo-clipe da música Tudo que eu quero, que mostra a energia e o estilo da banda e já está em circulação nas mídias especializadas nesse segmento. O show de lançamento do novo trabalho do fungos Funk contou ainda com a presença de nomes de peso da música brasileira, como B Negão, Digão (Raimundos), Egípicyo (Tihuana) e Alyand (Dead Fish).
A banda de Juiz de Fora já veio a Viçosa algumas vezes, sendo que a última apresentação aconteceu em agosto do ano passado, quando tocaram no 9º Vinil Brasil, agitando o público presente e sendo um sucesso de crítica. O grupo pretende voltar à Viçosa em meados de junho quando tour passa pela Zona da Mata norte.