sábado, 25 de julho de 2009

Fist In Nail leva sonoridade pesada para cidades da zona da mata mineira


A Banda de metal viçosense Fist In Nail faz tour pelo interior de minas durante os meses de julho e agosto. Após se apresentar em Leopoldina no último dia 12, a banda visita, no sábado, dia 26, a cidade de Cataguases. Para agosto estão agendas apresentações em virginha, Ipatinga e Belo Horizonte. O grupo formado em 2004, busca seu espaço no cenário musical apresentando um som pesado e direto.
A banda que em sua primeira formação venceu o 1º festival de Bandas Nico Lopes 2006, em 2007 lançou sua demo “Fist In Nail” contendo 3 músicas. Depois de um período de geladeira o grupo voltou à ativa em meados do ano passado concorrendo novamente ao Festival Nico Lopes quando terminou com a quarta colocação após uma “descontrolada” apresentação na etapa final. “Eu conheço o trabalho desses meninos e sei que o quanto eles se empenham pra fazer um som de qualidade, o que já lhes rendeu muitos amigos, fãs e admiradores” depõem Clívia Dias, amiga e fã dos componentes.
Com o público fiel, a banda conta com Anderson (bateria) Rafael Rubinger (guitarra), Alisson Sanchez (baixo), Wilhão (vocal). O grupo está em estúdio gravando as músicas para o novo CD, que deve vir à tona em breve. o interessados pode acessar uma prévia do trabalho pelo endereço virtual www.myspace.com/fistinnail .

Zezé de Camargo e Luciano criticam o Sertanejo Universitário


Em entrevista coletiva concedida na noite de quinta-feira (16), a dupla Zezé Di Camargo e Luciano divulgou o lançamento do DVD "Duas Horas de Sucesso", que chegaram às lojas, na última segunda-feira, dia 20. Durante o bate papo com os jornalistas, os cantores falaram sobre o trabalho, a nova onda de música sertaneja e outras fofocas publicas na imprensa de âmbito nacional.
O ponto destaque da entrevista foi o incomodo da dupla com a nova onda do sertanejo, o denominado movimento “Sertanejo Universitário”, uma proposta que vêm modificando o mercado fonográfico sertanejo, já que as duplas tradicionais como Chitãozinho e Chororó, o cantor Leonardo e os próprios Zezé de Camargo & Luciano estão perdendo espaço para os novos trabalhos. Em viçosa temos o exemplo o show recorde bilheteria foi o da dupla Hugo Pena e Gabriel.
"A impressão que passa é que esses meninos inventaram uma nova música. O que não é verdade. Eles cantam do mesmo jeito que a gente, as músicas têm a mesma linguagem, não tem nada intelectual para se denominar universitário. As duplas nem foram formadas nas universidades", disparou Zezé, ao site Yahoo.com.br .
"Eu sou contra essa mentira. Essa coisa falsa que vendem usando um rótulo para maquiar uma coisa que já era feita. Se você for ver o repertório deles, é tudo em cima do que a gente já canta. César Menotti e Fabiano, por exemplo, lançaram um disco com músicas que eles cantavam em botecos. Só minhas, devem ter umas quatro canções lá", continuou.
Zezé explicou que não é contra a renovação e o surgimento de novos artistas do gênero, mas ele acredita que a moda do "Sertanejo Universitário" vai acabar logo: "Isso não vai durar mais que dois anos. Se você for atrás de modismos você não cria raízes. Eu acho que artistas têm que criar raiz, têm que criar vinculo com o seu público".
A dupla parece se sentir ameaçada pelo sucesso das novas duplas. Luciano fez questão de dizer que o público que consome seu trabalho está em constante renovação e um simples "modismo" não fará com que aumente ou diminua seu número de fãs. "O nosso publico vai de A a Z. Foi feita uma pesquisa em 2004 com um público de 15 a 25 anos e deu Zezé Di Camargo e Luciano. Há dois anos o 'Data Folha' [instituto de pesquisa] fez o mesmo tipo de pesquisa e o resultado foi o mesmo", disse o cantor.
O novo trabalho
O novo DVD lançado pela dupla apresenta um show com duas horas de duração, realizado em São Paulo, que traz seus maiores sucessos e duas canções inéditas.
"Foi um investimento grande, mas dentro do padrão de nossos shows", disse Luciano, sobre a mega produção montada no Credicard Hall. Zezé explicou que os dois sempre se preocuparam em fazer os melhores shows e que eles sempre levam muita tecnologia aos palcos de suas apresentações.
"Duas Horas de Sucesso" chega às lojas no próximo dia 20, e Zezé ainda anunciou que no início do ano que vem a dupla lançará um DVD acústico com mais canções inéditas.

Zé Mulato e Cassiano também criticam o “Sertanejo Universitário”


Em entrevista, para estudante de comunicação social e estagiária do jornal Folha da Mata Fernanda Mendes o músico Zé Mulato da dupla, Zé Mulato e Cassiano foi enfático para criticar a nova moda sertaneja. “Ah, eu até nem gosto muito de falar nesse povo (os sertanejos “breganejos”), vejo isso como se fosse um subproduto da música caipira, pra ser bem caridoso ainda. É um subproduto, foi gravando a música, cantado em dueto e não tinha outro nome pra colocar e colocaram sertanejo. Mas um sertanejo que não tem nada a ver com sertão, é difícil de entender”. Para começar, a música sertaneja não precisa de resgate porque ela nunca se perdeu. Você só resgata o que foi perdido. Eles fazem música só pra vender. Não se preocupam com poesia e nem com a mensagem. Mas é importante dizer que a música sertaneja de verdade, música raiz, nunca se perdeu. Perderam-se “brasileiros sem nação” que começaram a imitar americano e esqueceram de ser brasileiro. Esses que têm que ser resgatados. A música sertaneja de raiz continua viva, firme e forte”.

Cheiro de Relva comemora 12ª Edição


A Semana do Fazendeiro, considerada a melhor de todos os tempos desde sua criação, foi palco também de outra história de persistência em prol da preservação da música sertaneja de raiz. Uma apresentação no Espaço Multiuso da Universidade Federal de Viçosa, atrás do Centro de Vivência, na noite da última quinta-feira, dia 16 de julho, marcou a 12ª edição do Cheiro de Relva ao Vivo.
O espetáculo foi criado para comemorar o aniversário do Programa Cheiro de Relva, produzido e apresentado por Chiquinho Rozado. A primeira apresentação aconteceu no Auditório do Departamento de Engenharia Florestal da UFV no dia 7 de novembro de 1998. No ano seguinte, em virtude do grande público que prestigiou o evento, foi transferido para o Centro de Vivência.
Tendo como carro-chefe o Grupo Cheiro de Relva e a dupla Ramon & Rozado que hoje circula por todo o Estado de Minas Gerais levando a música e a cultura caipira, o evento ganhou expressão neste segmento, divulgando o nome de Viçosa por todos os cantos e promovendo anualmente um dos maiores encontros de Violeiros do Estado.
Em suas onze edições anteriores, passaram por aqui artistas como Cacique e Pajé, Marechal e Rondon, João Carlos e Maurício, Fernando Sodré, Marcos Violeiro e Cleiton Torres, Pinho, Renato Caetano, Orquestra Mineira de Viola, Célia e Celma e Cláudio Lacerda, entre outros.
O Programa Cheiro de Relva vai ao ar todos os domingos às 6h na Rádio 95 FM e de segunda a sexta às 7h na Rádio Universitária FM.

:
No Cheiro de Relva existe um espaço denominado Sangue Novo que mostra novos talentos da Viola. Neste ano, participaram Rafael Ramos 10 anos (Violão) e Marconi Rozado 13 anos (Viola) ponteando clássicos da música caipira.


A novidade do ano foi a presença de Antônio de Dona (71 anos), um dos primeiros violeiros de Viçosa e Alcenir (61 anos), que formam a dupla Barrero e Barrerinho, que interpertaram a música Rainha do Paraná, outra pérola da música caipira.
A intenção era fazer um paralelo entre as diferetes gerações e provar que a viola caipira, com dizem Zé Mulato e Cassiano na música Sangue Novo, Vai muito bem, obrigado.

A história de Cornélio Pires o pioneira da música sertaneja


Cornélio Pires nasceu na cidade de Tietê-SP no dia 13 de Julho de 1884. Escritor, folclorista, jornalista, ator, poeta e cantador, foi o primeiro a produzir e divulgar através de um teatro ambulante, o primeiro disco caipira.
A história da música caipira, que já existia em 1910, passa a ser contada em disco em maio de 1929, com a primeira gravação da “Turma Caipira Cornélio Pires”. Era um 78 rotações de rótulo vermelho, que levava o selo da gravadora Columbia. De um lado a música “Jorginho do Sertão” e, do outro, a “Moda de Pião”, ambas de autoria do próprio Cornélio.
A princípio, por volta de 1914, Cornélio dedicava-se a organizar espetáculos pelo interior de São Paulo, para divulgar a arte caipira e apresentar artistas sertanejos nas chamadas “Conferências Cornélio Pires”.
Com o passar do tempo, aquelas apresentações tomaram jeito de espetáculos, e foi a essa altura que ele tomou a iniciativa de gravar um disco. Em maio de 1929, Cornélio resolve transformar em discos músicas, versos, anedotas e outras manifestações caipiras, e para tanto procurou o Dr. Alberto Jakson Byington, proprietário da Columbia, em São Paulo, que não se interessou pelo assunto e propôs uma tiragem de mil discos, desde que o pagamento fosse feito antecipadamente, em dinheiro.
A idéia inicial era gravar um grupo de cantadores caipiras, mas o proprietário da gravadora Columbia, não acreditando na receptividade do público, cedeu um pequeno estúdio que não comportava todos os integrantes. Diante desta situação, Cornélio escolheu duas vozes para gravar em dueto, o que virou padrão para gravação da música caipira.
Cornélio conseguiu o dinheiro e bancou antecipadamente a prensagem de cinco mil discos de seis diferentes títulos, num total de trinta mil exemplares. O sucesso foi surpreendente e em menos de 20 dias a primeira edição já havia se esgotado.
Pode-se dizer, portanto, que ele foi um dos primeiros “independentes” da música brasileira. De cara, “Jorginho do Sertão” e “Moda de Pião” gravadas por Mandy (Manuel Rodrigues Lourenço) e Sorocabinha (Olegário José de Godoy), desmentiram as previsões das gravadoras: em apenas 20 dias, o disco “estourava” com cinco mil cópias vendidas, um exagero para a época.
Financiando seus próprios discos, lançou várias gravações como “Entre Alemão e Italiano”, “Anedotas Norte-americanas”, “Astúcias de Negro Velho”, “Rebatidas de Caipira”, “Numa Escola Sertaneja”, “Coisas de Caipira”, “Batizado de Sapinho”, “Desafio Caipira” e “Verdadeiro Samba Paulista”, foram grandes sucessos na época.
De sucesso em sucesso, criou em 1946, o “Teatro Ambulante Cornélio Pires”, composto de dois carros (um com biblioteca e outro com discoteca) para percorrer o interior paulista, onde apresentava-se em praça pública.
Lançou diversos livros, entre eles “Musa Caipira”, e em 1932, gravou o filme “Vamos Passear, Cornélio”. Em 1948, recebia o patrocínio da “Companhia Antártica Paulista”, que distribuía bonés com sua marca durante os shows de seu grande astro.
Antes de morrer de um câncer na laringe, no dia 17 de junho de 1958, na cidade de São Paulo, Cornélio Pires pode orgulhar-se por ter aberto caminho para os programas de música sertaneja nas rádios do país. Foi também a luz que indicou às gravadoras o novo e bem-sucedido caminho da música sertaneja.
Uma dessas gravadoras, a RCA Victor, não demorou a formar a “Turma Caipira Victor” para lançamentos exclusivos na área. E, no ano mesmo de sua morte, Cornélio Pires saboreou mais uma vitória: a apresentação de um espetáculo caipira no “Teatro Municipal de São Paulo”, templo sagrado da música clássica. Era, já naquela época, o triunfo da música caipira e de Cornélio Pires!
Do grupo reunido por Cornélio, surgiram as primeiras duplas caipiras “Caçula e Mariano”, “Zico e Ferrinho” e “Mandy e Sorocabinha”, sendo que estes últimos, entraram para a história ao ser a primeira dupla a gravar um disco com músicas caipiras. Com letras inteligentes e bem humoradas, a dupla foi convidada a participar de um filme e de outros discos gravados por Cornélio Pires.

Texto adaptado da revista “Viola Caipira”

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Vídeos da cerimônia de comemoração aos 40 anos de Federalização da UFV

Dr. Edson Postch, reitor da instituição, conta a TV Viçosa, em tempos atrás, como foi o processo de federalização da UFV



o Coral Nossa Voz formado por funcionários da UFV abriu a solenidade


Tarcísio Gomide Filho releu a ata, lida em 1969, pelo seu pai, Tarcísio Gomide, na epóca secretário geral da instituição


o emocionate discurso de Gilson Postch, filho de Edson Postch que foi o principal homenageado pelas comemorações, confira a matéria abaixo:

domingo, 19 de julho de 2009

UFV comemora 40 anos de federalização


Além dos ex-reitores Antônio Lima Bandeira, Luís Cláudio Saraiva compuseram a mesa oficial da solenidade comemorativa aos 40 anos de federalização, Gilson Postch Magalhães, filho do principal homenageado, o primeiro reitor da instituição, Edson Postch, e os representantes das classes

O 40º aniversário da federalização da Universidade Federal de Viçosa foi oportuna e coincidentemente comemorado, durante a 80ª Semana do Fazendeiro, dia 15, durante sessão solene às 18 horas, no Espaço Acadêmico-Cultural Fernando Sabino. Durante a solenidade foram lançados, pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), um selo e carimbo comemorativos. Outro destaque foi a homenagem ao professor Edson Postch Magalhães, primeiro reitor da UFV, que foi homenageado com um busto, peça central do marco comemorativo dos 40 anos de federalização.
Os 40 anos da federalização da UFV constituem uma referência de grande significado em sua história. O ano de 1969 ficou marcado por consolidar a motivação da Universidade para seu crescimento e projeção nacional. Outras ações da programação comemorativa foram a Exposição Itinerante “40 Anos em 40 Fotos”, exposta de julho a agosto, em diversos pontos do campus e da cidade sendo também instaladas replicas na Assembléia Legislativa de Minas Gerais e na Câmara dos Deputados.
O Reitor Luiz Cláudio Costa entende que a federalização significou “o reconhecimento da importância da então Uremg no contexto social e econômico do Brasil, já com reflexos no exterior. Essa data deve ser lembrada por toda a sociedade brasileira, pois significa o elo entre o passado, o presente e o futuro; entre uma idéia de universidade e a realidade, calcada na competência dos idealizadores, que foram a pedra angular daquela que hoje se constitui numa universidade de excelência acadêmica e cada vez mais compromissada com sua responsabilidade social”.


Edna Maria Postch Magalhães, filha de Edson Postch, recebeu do atual reitor, Luís Cláudio Costa, a placa de homenagem pelos serviços prestados pelo pai


Tarcísio Gomide Filho recebeu da vice-reitora, Nilda de Fátima, a homenagem in memorian ao pai Tarcísio Gomide que foi o Secretário Geral da Instituição na ocasião da Federalização


O primeiro professor contratado após a federalização, Sr. Benedito Rocha Vital, recebeu a placa do ex-reitor Luís Sérgio Saraiva


A primeira professora contratada para a Universidade Federal de Viçosa, Aristela Azevedo recebeu a homenagem entregue pelo coordenador geral de expansão e gestão das instituições federais de ensino, prof. Rodrigo Araujo Ramalho Filho, representante do ministro da educação Fernando Haddad