segunda-feira, 8 de junho de 2009

Grupo Extase encerra turnê do Prêmio Cena Minas com recorde de público


O Grupo Êxtase de Dança de Viçosa encerrou, no final de maio, mais uma turnê de sucesso de um espetáculo profissional. Neste ano, a abrangência da turnê com espetáculo “Alguém atrás de mim” ampliou-se para quatro cidades da Zona da Mata mineira, onde foi assistido por mais de sete mil estudantes de escolas públicas estaduais, além de escolas municipais.
A turnê fez parte do Prêmio Cena Minas 2008 da Secretaria Estadual de Cultura de Minas dado ao grupo na categoria “formação de novos públicos”. Devido ao prêmio, o espetáculo apresentou-se em quadras, ginásios , teatros e praças, atingindo publico recorde e mobilizando as Secretarias de Cultura locais e Escolas Estaduais envolvidas. O Grupo Êxtase dobrou o público-alvo e extrapolou os limites de Viçosa com apresentações em Cataguases, Ubá e Ponte Nova. Foram realizadas 15 apresentações. Em Viçosa, o espetáculo visitou as Escolas Estaduais Esedrat; Alice Loureiro; Effie Rolfs; Santa Rita e Raul de Leoni .
O espetáculo de dança contemporânea trata da ansiedade e do medo dos tempos atuais e a linguagem da dança foi muito bem recebida pelo público que, nas escolas, aproveitavam as apresentações para debater temas como a violência urbana , o stress e a correria da vida moderna.

As apresentações do Prêmio Cena Minas – Prêmio Estado de Minas Gerais de Artes Cênicas contou com o apoio das Prefeituras dos Municípios visitados - Instituto Cultural Sergio Magnani – Ministério da Cultura do Governo Federal uma realização da COPASA – Governo de Minas . Em Viçosa a montagem profissional dos espetáculos são uma realização do Instituto ASAS e do Núcleo de Arte e Dança .

Grupo Impacto profissionaliza-se e promove oficinas em cidades vizinhas


Grupo Impacto em recente performance durante o show de O Teatro Mágico em Viçosa



A região de Viçosa em breve vai ouvir falar muito do Grupo Impacto de Dança de Rua. O grupo já existe há 15 anos, mas só agora está se profissionalizando, graças ao apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do estado de Minas. Neste ano cheio de perspectivas, o grupo também irá oferecer oficinas de dança de rua nas cidades vizinhas onde fará apresentações.
As oficinas têm como objetivo permitir que jovens tenham contato com esse estilo de dança, despertando o interesse pela arte em crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos. O projeto das oficinas é patrocinado pelas empresas Microvet, Mundi Center e Amantino Supermercado e deverá atender cerca de 200 estudantes em parceria com as Prefeituras Municipais de Ponte Nova, Teixeiras e Coimbra por meio de suas Secretarias de Cultura.
A história do Grupo Impacto começou quando um grupo de meninos da antiga Funabem - a Fundação de Bem-Estar do Menor - ganhou a chance de participar de um projeto de resgate da cidadania e da auto-estima por meio da arte. Os meninos, considerados difíceis e bagunceiros, começaram a freqüentar o Centro Experimental de Artes da Prefeitura de Viçosa fazendo aulas de funk e street dance. Quinze anos depois, o Centro Experimental virou referência de sucesso em todo o Brasil, o street dance saiu da marginalidade e passou a ser respeitado como linguagem artística da Dança de Rua e os adolescentes difíceis hoje ganham a vida como professores de dança.
O Projeto que busca a profissionalização do Grupo foi realizado pelo Instituto Asas, ligado ao Núcleo de Arte e Dança de Viçosa e aprovado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Governo de Minas Gerais. Com tudo isso o grupo ganhou força e tem hoje uma produtora, uma diretora e o apoio de Mário Nascimento, um dos maiores coreógrafos de dança contemporânea da atualidade e que deverá atuar como diretor artístico do Grupo. O coreógrafo conheceu o trabalho do grupo montando espetáculos para o Grupo Êxtase de Viçosa, encantou-se com o talento e espontaneidade dos meninos e aceitou o desafio de misturar elementos das danças de rua e contemporânea. O primeiro espetáculo profissional do Grupo Impacto estreará no segundo semestre em Viçosa e irá percorrer várias cidades da região.

Para Patrícia Lima, a diretora do grupo e responsável pelo projeto, o Impacto impressiona pela garra e vontade de dedicar-se à dança. “Os meninos têm entre 16 e 25 anos e estão muito unidos, empenhados e dedicados a este projeto de profissionalização. Os oito bailarinos do projeto de profissionalização ainda estarão atuando como monitores e professores multiplicando as oportunidades para outros alunos”
Recentemente o Grupo Impacto se apresentou com o Teatro Mágico em Viçosa, encantou o publico presente e os integrantes da trupe, o que, segundo os integrantes do Grupo, comprova que, a partir da geração de oportunidades os sonhos passam de ser apenas “mais uma promessa”, para a concretização na formação de profissionais.

Museu Alexis Dorofeef comemora “Dia Mundial do Meio Ambiente” com exibição de filmes

O Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef inicia hoje, sexta-feira, 05 de junho, dia Mundial do Meio Ambiente, o Circuito Tela Verde, com exibição de curtas seguida de debate. As exibições vão até o mês de julho, acontecendo todas as sextas-feiras a partir das 15 horas, na Sala de Audiovisual do Museu de Ciências da Terra Alexis Dorofeef, na Vila Giannetti, casa 31, no campus da UFV, com entrada franca.
A mostra é uma ação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Ministério da Cultura (MinC), articulado com Salas Verdes e outros espaços de Educação Ambiental de todo o país. O objetivo é estimular atividades de Educação Ambiental por meio da linguagem audiovisual, ajudando a construir valores culturais comprometidos com a qualidade ambiental.
Veja programação:
• 05 de junho – exibição dos curtas:
“Coisas Impossíveis”
“Outras Praias”
“Retrato”
“Antes Que a Casa Caia”
“Rio... Para Não Chorar”
“Roda Viva”
• 19 de junho – exibição dos curtas:
“Apertando o Mangue”
“Lá é Mais Difícil”
“Mulheres do Âncora”
“Vai Vendo”
“Maré Baixa”
“Sal da Terra”
• 26 de junho – exibição dos curtas:
“Geribabel”
“Havia um Tempo”
“Pequenos Atos”
“A Ponte”
“Caminho do Mundo”
“Insuficiência”

• 3 de julho – exibição dos curtas:
“Barra Viva”
“Encontro das Águas”
“Mar Cigano”
“Do Lado de Cá”
“Perambulante”
“Vento Corredor”

Uma pequena parte da grande e curta história de Janis


JANIS CHAMADA DE PEARL (PÉROLA) PELOS AMIGOS

Janis Joplin teve uma carreira apaixonada e rápida, interrompida por sua morte aos 27 anos. Nascida no Texas em janeiro de 1943, cresceu ouvindo Bessie Smith e Leadbelly e começou a cantar country e blues na década de 60.

Antes da música, Janis se interessou pela pintura, expôs alguns quadros em um café de Port Arthur, cidade onde nasceu e tinha muito interesse pela literatura Beatnik, especialmente Jack Kerouac. Nos anos 60 também cantava no coral da Igreja.
Por esses tempos, quebrou de vez com as tradições locais durante a integração racial, defendendo os direitos dos negros estudarem no mesmo colégio que os brancos.
Janis também, após completar o colegial se mudou para a Califórnia onde abusou do uso de drogas, trabalhou como telefonista, viveu em comunidade hippie.

Por volta de 1966 que tornou-se vocalista de uma banda, Big Brother and the Holding Company, formada por Sam Andrew e James Gurley comandando as guitarras, Pete Albin no baixo e David Getz na bateria. A banda assinou um contrato com a Mainstream Records.

No festival de Monterrey de 1967 a atuação de Janis Joplin contagiou a platéia, principalmente por sua versão de “Summer Time”. Além do enorme sucesso, essa apresentação rendeu ainda a entrada numa gravadora maior, a Columbia Records.

A crítica também ficou impressionada com aquela voz rouca e a performance sensual da moça, que cantava blues com nenhuma cantora branca havia feito até então. No ano seguinte a banda lançou o álbum “Cheap Thrills”, que foi um recorde de vendas.

Janis Joplin iniciou sua carreira solo em 1969. A rapidez com que ficou famosa talvez tenha sido um tanto violenta para uma personalidade tão instável. Janis passava da euforia ao desespero, bebia demais e usava heroína. Chegou a ser processada por dizer palavrões em um de seus shows.

Em 1970 veio o “Pearl” (seu apelido entre os amigos). Dias depois das gravações, Janis foi encontrada morta, num quarto de hotel em Hollywood, devido a uma overdose de heroína. Pearl saiu com duas faixas a menos que o previsto, foram lançados vários álbuns póstumos (coletâneas) e em 1973 foi gravado um documentário, intitulado simplesmente Janis.

Em 2003, ano em que Janis Joplin completaria 60 anos, chega às lojas a coletânea “Essential Janis Joplin” e estréia o musical “Love, Janis”, supervisionado pela irmã Laura Joplin.

Um filme sobre a trajetória da cantora começou a ser rodado em 2005 e deve contar com a participação da atriz Reneé Zellweger no papel principal. O longa, intitulado “Piece Of My Heart”, contará a trajetória musical de Janis Joplin.

Férias no Brasil
Em Fevereiro de 1970, Janis tira férias, tentando parar com as drogas. Resolve conhecer o carnaval brasileiro e vem parar no Rio de Janeiro, conhece o cantor Serguei em Copacabana, canta junto com ele num barzinho a música "With a Little Help From My Friends" dos Beatles, os dois acabam tendo um caso.
Janis não guardou lembranças muito boas do Brasil, não conseguiu cantar ao ar livre em Ipanema, o que era seu sonho, disse ter sido humilhada algumas vezes, e foi até mesmo barrada na porta de seu hotel.

Janis Joplin em Viçosa
É claro que a cantora não passou por Viçosa (MG), uma oportunidade de curtir as principais músicas da pérola, tradução de pearl que era seu apelido, foi no sábado, 06, quando o grupo Mercedez Band (BH) faz tributo à Janis durante a 9ª edição do projeto Musical Box Alive, que contará com a abertura da banda Séphora (BH, rock's 60 & 70). Festa em comemoração antecipada aos 40 anos de Woodstock, que será completado no mês de agosto.

Fontes: Rock Online - http://territorio.terra.com.br/canais/rockonline/az/artista.asp?artistaID=Janis+Joplin
Cem anos de Música - http://www.anaflavia.com.br/100anosdemusica/anos60_janisjoplin.htm
e Janis Joplin Biografia - http://www.joplin.hpg.ig.com.br/princ_biografia.htm